
Uma trama que ganha em muito das de ficção. Seria impossível de imaginar, dada a complexidade da mente humana – que se reflete em ações urdidas muitas vezes machucar, mas sem nenhum objetivo escondido. Apenas utilizar a nossa imensa imaginação para enganar, machucar, trair.
A trama é envolvente e nos carrega para uma ideia dos nós dramáticos do acontecimento – já terrível, mas imaginável. Num dado momento, porém, a trama nos empurra em outra direção totalmente diferente, algo que não foi sequer mostrado como suspeita sutil e só entendemos a verdadeira face dos acontecimentos – para os adeptos de filmes de suspense, é um prato cheio.
Há talvez algumas falhas na condução de sequências mentais tão complexas, o que muitas vezes coloca a protagonista como alguém de alguma forma iludido. Nesses momentos, porém, não está acontecendo o que parece. É um mosaico, onde as informações formam quadros que iludiram a protagonista, tanto quanto nos iludiram também.
Fica o conselho: seja no DOC ou na vida real, a internet é uma terra sem lei e isso precisa acabar porque os culpados precisam ser culpabilizados e eles escapam ininterruptamente.
Vale demais ver em família, sobretudo com as gerações mais novas, mostrando, avisando, conversando sobre o tema. Sobretudo, pressionar os governos para a aprovação de uma regulação para as redes sociais. O Congresso Nacional vive uma realidade à parte do mundo e que precisa ser reposicionada diante dos nossos interesses. Ninguém está protegido na internet. É fato.
Ana Ribeiro, diretora de cinema, teatro e TV
Os novos tempos parecem estar a deixar-nos distraídos, frágeis, desprotegidos – por um lado – ou com distúrbios mentais graves – por outro.
Uma mulher indiana, com todas as regras da sua cultura, se apaixona por um homem que conhece na internet, mais precisamente no facebook. Mas não é conhecer como nós aprendemos. Atualmente as pessoas dizem que se conhecem há anos, que são amigas de confiança, que se apaixonam profundamente, que desejam casar, etc, etc, etc, com pessoas que nunca viram ao vivo, que nunca tocaram, nem para dar um aperto de mão, um beijo, um abraço, para conversar num sofá, para almoçar juntas. Enfim. Observo-me a escrever estas coisas e percebo que o mundo mudou profundamente e as pessoas e a forma como se envolvem com o mundo e com os outros também.
Você acreditar plenamente no que alguém escreve pelas redes sociais, apenas pelas palavras que escreve nas redes sociais, repito, me deixa empancada num lugar desconhecido para mim.
Sou do tempo em que se conheciam pessoas pela internet e depois era necessário trazê-las para a vida real, para que tudo fosse integrado na vida. Para perceber se a pessoa que parecia tão perfeita nas palavras escolhidas que escrevia, existia de verdade ou se o que dizia atrás de um computador, também dizia na frente dos nossos olhos e se era verdade.
Neste documentário percebemos que esse mundo já nem existe. As relações de constroem nas redes sociais e podem seguir nesse lugar, envolvendo famílias, amigos. Até que percebemos que tudo isso é verdadeiro, ou falso.
Considero bastante importante assistir ao documentário com os adolescentes e crianças que são das nossas famílias ou dos amigos. Ou avisar todo o mundo que conhecemos e convivemos. É preciso que todos entendam como palavras escritas atrás de um computador podem parecer perfeitas, mas não ser.
O documentário também nos mostra como a nossa autoconfiança está cada vez mais presa e dependente do que os outros dizem, pensam e querem que a gente faça. E o caminho precisa ser exatamente ao contrário – sua autoconfiança vai se construindo e amadurecendo de cada vez que você faz algo que quer fazer, de cada vez que consegue melhorar suas habilidades – seja em que área da vida for.
Veja, se preocupe. A coisa não está nada boa, nem nada fácil. Tem momentos que parece tudo inventado. Como as pessoas estão tão crentes de tudo o que os outros dizem e ao mesmo tempo tnao desconfiadas?
Ana Santos, professora, jornalista
Sinopse: O namoro on-line de uma mulher sofre uma reviravolta perturbadora quando seu interesse romântico esconde um segredo obscuro e motivos sinistros, levando a uma provação angustiante.
Direção: Lyttanya Shannon
Elenco: Hemma Gulhane
Trailer e informações:
https://www.imdb.com/pt/title/tt33484071/
Domingo é dia de exposição de azulejos e de sugestão cultural.
Azulejaria, uma arte milenar que enriquece nossos dias.
Sugestão cultural: uma exposição, um bailado, uma ópera, uma peça de teatro, um filme.
Sempre que possível indicamos filme ou documentário que pode ser visto por todos, na internet.
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