
“Alerta de Spoiler” / “Spoiler Alert” (Netflix, 2022)
Os filmes de temática LGBT vem evoluindo deliciosamente. Em ALERTA DE SPOILER o público vai circular pelo amor, humor, dor. Tudo isso num filme só e dá certo? Dá. É uma linda história de amor, com grandes momentos, grandes atores e grandes interpretações. Roteiro – pra variar, tem o melhor roteirista do mundo – a vida real. Atores – meu Deus, só feras! Jim Parsons, esse mesmo do Big Bang Teory. Mas de um jeito maduro, adulto, deliciosamente nerd, inteligente e sensível. É por isso que as mulheres amam os gays! Eles podem ser completamente irresistíveis, quando se constroem personagens para pares românticos como esse, com Ben Aldridge – charmoso e dono de um sorriso que encanta no primeiro segundo.
Se conhecem, se amam e pronto. Nem pensar! A trama envolve desde sair do armário para ninguém menos do que Sally Field e Bill Irwin, a dividirem o apartamento com Sadie Scott – o que tempera o envolvimento do espectador e a vida dos dois com extremo bom humor, ansiedade, perguntas, culpa e tudo o mais ao redor de você apenas decidir que não quer mais nem mentir, nem omitir a sua vida para a sua família.
“Desgayzar” uma casa é um momento de melancolia e urgência, depois de a terem “gayzado” amorosamente, antes. Mas o filme coleciona momentos perfeitos, ainda que muito, muito tristes.
Emocionalmente, nos deixa perguntas: por que os casais tantas vezes se perdem na saúde, para novamente se reencontrarem na doença? A iminência da perda é o que nos religa ao amor? Termos tudo nos deixa, de alguma forma, “dispersos”?
ALERTA DE SPOILER deixa pra trás aquele lugar onde o convívio LGBT é pernicioso e frívolo, pra investir pesado em romantismo e dedicação. As cenas de sedução colocam as relações homoafetivas no patamar do amor – algo raro nos conteúdos LGBT e que devem receber cada vez mais incentivos para serem mostradas e normalizadas.
Vale cada minuto – aliás – nem se nota o tempo passar, tão profundo é o mergulho no amor entre duas pessoas. Vale cada momento. E sugiro ver em casa, em família, falando do assunto. Aceitação é a base da vida e se você ainda não aceita, pelo menos já sabe que é obrigado a respeitar.
Ver o filme, afinal, pode ser um ótimo começo.
Ana Ribeiro, diretora de cinema, teatro e TV
Um filme tão lindo, tão doce, tão terno, tão bom para as pessoas perceberem como todos somos tão parecidos, seja qual for a nossa paixão na vida, ou sexualidade.
Eu simplesmente amei saber que é baseado numa história verídica porque conheço muitas histórias assim, de verdade, mas nem sempre se podem falar abertamente por causa de segredos e segredos e coisas que não se podem dizer e fazer na frente da família. Cansativo.
Amei também porque tem atores soberbos, para além da sempre incrível Sally Field.
E amei estrondosamente a trilha sonora. Espetacular como é habitual em filmes gay. Me apaixonei pelo grupo Bonny Light Horseman que não conhecia.
Imperdível para todas as idades e gostos. Talvez seja tempo dos pais héteros assistirem com seus filhos a filmes gay, apenas porque são bons. É hora de parar de ter medo de estar a direcionar a sexualidade das pessoas com o que se lhes mostra. A pessoa sabe bem quem é e o que deseja, ninguém precisa lhe dizer, muito menos ajudar - seja que idade essa pessoa tiver.
Muito bonita a forma como o amor e a dor de saber que alguém que amamos vai partir, junta as pessoas e faz esquecer preconceitos e medos.
Cada um de nós carrega mágoas e traumas do passado e é preciso falar deles com as pessoas que nos importam, senão estaremos cada vez mais afastados de todos, de nós e do que desejamos ser e viver na vida.
Veja o filme. É muito importante.
Ana Santos, professora, jornalista
Sinopse: Segue o relacionamento de um ano com entre o escritor Michael Ausiello e o fotógrafo Kit Cowan, num período de 11 meses, desde seu diagnóstico de câncer até sua morte.
Direção: Michael Showalter
Elenco: Jim Parsons, Ben Aldridge, Josh Pais.
Trailer e Informações:
https://www.imdb.com/pt/title/tt7775720/
Domingo é dia de exposição de azulejos e de sugestão cultural.
Azulejaria, uma arte milenar que enriquece nossos dias.
Sugestão cultural: uma exposição, um bailado, uma ópera, uma peça de teatro, um filme.
Sempre que possível indicamos filme ou documentário que pode ser visto por todos, na internet.
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