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    portalbuglatino
    03 de jan. de 2019

    CONQUISTAR, AMAR E VIVER INTENSAMENTE / PLAIRE, AIMER ET COURIR VITE (2018)

    em Bug Cinema

    Há (ou pelo menos, há em mim) uma enorme diferença de percepção do que é busca, do que é o buscar, com a qual me deparo na vida e no filme, quando se fala de homens e mulheres. Há mesmo uma diferença de olhar.


    Só por conseguir apontar claramente para essa diferença sem ser vulgar, o filme já deveria ser visto. As pessoas precisam falar para conseguirem em algum ponto entender porque os homens podem colocar o sexo e o desejo num compartimento totalmente separado dos sentimentos. Não sei se todas as mulheres são boas nisso e só eu não sou. O fato é que não sou. Talvez por isso o final do filme não tenha me preenchido. Havia muita coisa a ser descoberta. Era mesmo um novo mundo, talvez o mundo feminino onde os sentimentos ficam borbulhando ao redor da vida. Daí a sensação de escuridão que senti, no final. Isso não quer dizer que o filme tem algum problema. Ao contrário: os filmes são feitos para apontarem comportamentos que nos confortam ou não e a graça deles é exatamente esta – alguém ver e se ver, ver sua vida neles e outro alguém ver e não conseguir sentir da mesma forma.


    Num final de ano onde Bohemian Rhapsody já introduziu o assunto “funcionamento da cápsula sexual masculina”, Conquistar, amar e viver intensamente recoloca o tema. E não pensem que o filme fala de orgias masculinas num clima de total safadeza – longe disso. O filme é sincero, emocionante e sensível – mas totalmente imerso no universo masculino, o que para uma mulher muitas vezes é... diferente.


    Vale depois juntar um grupo misto de pessoas pra comentar, compartilhar ideias e usufruir dos amigos. Afinal, o filme mostra amizades o tempo inteiro e estar junto apenas reforça a ideia e a ação de ir em busca, não desistir.


    Ana Ribeiro

    Diretora de Teatro, Cinema e TV


    O título é bem o filme. Nos mostra uma forma de viver intensamente, com urgência e sem grandes pruridos, no mínimo. Aproveitar rápido, como se algo estivesse fugindo. O filme retrata algumas formas de relacionamentos, de encontros fortuitos, de códigos de comportamento, dos encontros no cinema, nos jardins, nos lugares “falados” e “sabidos” como os que têm o que você procura.


    Nos confronta com o que não devemos fazer para não ficarmos doentes e, ao mesmo tempo, nos empurra para esse perigo ou desafio, mostrando essa forma de viver intensamente. Será essa a única forma de viver intensamente? Por que razão viver intensamente tem de ser arriscando a vida e a dos outros?


    Cigarros são fumados obsessivamente em cada cena e o risco é terrível, não é só a AIDS/SIDA que se “discute” no filme. Drogas pesadas são colocadas como normais na convivência entre amigos e situações amorosas. Associadas aos escritores. É sempre uma surpresa ver quem mergulha inconscientemente para a morte, quando transa sem camisinha e quando fuma galopadamente. Mas também é surpreendente ver as mesmas pessoas mergulharem corajosamente nos tratamentos e cuidados para se salvar. E parece uma linha de montagem de uma fábrica, porque os que ficam sabem que são eles a seguir. Isso me custou ver - a forma como o ser humano se torna um repetidor e não um criador. Como sabemos o que nos vai acontecer e mesmo assim seguimos fazendo. Cada um da sua forma.


    O filme apresenta algumas situações biográficas do realizador, como a ida para Paris em busca de fazer o que tanto ama – cinema. Retrata uma época em que quando queríamos telefonar tínhamos as cabines telefónicas. Retrata comportamentos sociais codificados em determinados grupos: como e onde encontrar os nossos pares na nossa cidade ou noutro lugar. Dá uma noção dos intelectuais dessa época porque traz alguns dos grandes da literatura e da palavra para os discursos, conversas, reflexões com os amigos. Rimbaud é um dos citados e referidos até como um autor abordado na escola. A França é um lugar incrível e de incríveis pensadores, artistas, criadores, influenciadores do mundo que vivemos agora. Mas ao mesmo tempo é um país silencioso e discreto perante os ruídos do mundo. Uma forma muito particular de ser. A não ser que seja uma questão de sobrevivência.


    Vincent Lacoste, guardem este nome. Um ator espetacular.


    Ana Santos, jornalista e professora


    Site com informações do filme:

    https://www.imdb.com/title/tt7534054/

    Site da SALADEARTE:

    http://www.saladearte.art.br/

    1 comentário
    1 comentário

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    betossantana
    15 de jan. de 2019

    Eu apreciei bastante o filme, a forma com que ele expõe o cotidiano gay parisiense em determinada época (recente) foi transparente e sem julgamentos, e a história mostra como, mesmo num dia-a-dia em que a carne é satisfeita com tanta facilidade, a alma ainda pede sentimentos verdadeiros que escasseiam! Interessante ver vocês duas tratando com naturalidade diferenças de gênero nas maneiras de viver a sexualidade e o afeto, porque hoje arriscamos receber REPRIMENDAS se tocarmos no assunto de que homens e mulheres TENDEM a não ser ABSOLUTAMENTE IGUAIS no jeito de se relacionarem, seja com o gênero oposto, seja com o mesmo gênero...

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