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Poesia do Canto da Fênix

Atualizado: 14 de dez. de 2024


Adália Alberto
Adália Alberto

“Às Avessas”

“Não me venham com diplomacias

a atravessar meu corpo,

e meus mundos.

Hoje, entendo a marra da minha avó,

sua forma dura

e seus olhos firmes para dizer não.

Se alguém lhe aprazia,

ela abria as portas,

as comidas, as conversas da tarde e sorria.

Mas, se com outrem, ao contrário,

o santo não batia,

ela, em silêncio, ouvia a intuição falar baixinho,

e fechava…

… todas as entradas dos seus caminhos!”

Valquíria Lima

Poesia Baiana

 

 

“Canto da fênix”

“Ela não sabia do que era capaz

Não lhe era permitido saber

Aliás, ela sabia, mas não podia dizer

 

matutava

pelejava

mas calava

e seguia coadjuvante de sua própria história

 

Até que um dia tomou coragem

e ressurgiu

e partiu

para o lugar de onde

nunca mais sairia

onde ela definitivamente sabia

do que era capaz!”

Ilza Carla

REIS, Ilza Carla. Poemeadura. Ilhéus, BA: Mondrongo, 2018.


Imagem: Adália Alberto

 
 
 

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