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Poesia do Cajueiro Velho

Foto do escritor: portalbuglatinoportalbuglatino

Tomie Ohtake

“Atrevida”

“Tentei atravessar

Vielas, sem saídas,

Retornei.

Sem notar

Quão comprida,

Corri na avenida,

Distraída.

Desci ladeiras,

Deprimida.

Subi escadas,

Sem caídas.

Perambulei

As estradas da vida,

Atrevida.”

Leide Santos

 

“Cajueiro Velho”

“Cajueiro velho, vergado e sem folhas

Sem frutos, sem flores, sem vida, afinal

Eu que te vi florido e viçoso

Com frutos tão doces que não tinha igual

 

Não posso deixar de sentir uma tristeza

Pois vejo que o tempo tornou-te assim

Infelizmente, também é certeza

Que ele fará o mesmo de mim

 

Já tenho no rosto sinais de velhice

Pois da meninice não tenho mais traços

Começo a vergar como tu, cajueiro

Fui teu companheiro dos primeiros passos

 

Portanto, não tens diferença de mim

Seguimos marchando em uma só direção

Apenas me resta da vida o fim

E da mocidade a recordação

 

Cajueiro velho, vergado e sem folhas

Sem frutos, sem flores, sem vida, afinal

Eu que te vi florido e viçoso

Com frutos tão doces que não tinha igual

 

Não posso deixar de sentir uma tristeza

Pois vejo que o tempo tornou-te assim

Infelizmente, também é certeza

Que ele fará o mesmo de mim

 

Já tenho no rosto sinais de velhice

Pois da meninice não tenho mais traços

Começo a vergar como tu, cajueiro

Fui teu companheiro dos primeiros passos

 

Portanto, não tens diferença de mim

Seguimos marchando em uma só direção

Apenas me resta da vida o fim

E da mocidade a recordação”

João Carlos Dias Nazareth

Pai de Alcione

 
 
 

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