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“CADA CENTAVO TEM QUE DIZER DE ONDE VEIO” e “Oportunidade” Bug Sociedade

  • Foto do escritor: portalbuglatino
    portalbuglatino
  • 20 de ago. de 2024
  • 6 min de leitura

Lygia Sampaio

“CADA CENTAVO TEM QUE DIZER DE ONDE VEIO” Bug Sociedade

O ministro Flavio Dino e o STF querem nos dar satisfações de um dinheirão – não dinheirão deles, mas nosso – as emendas sem autoria, emitidas a torto e a direito pelo Congresso Nacional.

Primeiro que o Poder deveria ser Legislativo – só que agora ele quer ser algo como “legecutivo” e começar a “gastar”. Mas, diferentemente do presidente e dos ministros, que precisam dar satisfação sobre o que gastam, eles querem gastar “escondidinho” de nós, os chefes deles.

Você se sente “chefe“ do Artur Lira e do Rodrigo Pacheco? Não tem nem uma desconfiançazinha de, pelo menos, um congressista? Ou parece que, embora eles e os outros quinhentos deputados e senadores sejam nossos funcionários, todos se sentem “excelências” passíveis de ficarem fora de controle?

O resultado dessa nenhuma parcimônia vai se ver nessa eleição: todos os bandidos de gangues importantes, vão querer apresentar candidatos, já que todos podem fazer o que querem. Todo mundo com a moral lá embaixo. São Paulo já tem milicianos e comandos participando de licitação pública; quem disse que eles não vão apresentar candidato à Prefeitura? Veja que estou cogitando apenas Prefeitura porque tenho certeza de que vão apresentar candidatos a vereador. CandidatoS – isso mesmo – com S de plural, de mais que um, de muitas cidades envolvidas, não só São Paulo e Rio.

E você? Vai continuar “torcendo” para um candidato? Qualquer um. Não vai, após avaliação rigorosa, chutar fora os que não prestarem, não importa o partido? Ah! Você é do tipo “torcedor de candidato-time”? Com toda sinceridade, você é um otário.

No Rio temos um ditado que diz que “todo malandro tem seu dia de otário”. O dia da eleição vai ser seu dia de otário? Já tem candidato pagando a cerveja na comunidade aqui ao lado, sem medo de tomar tiro, sem medo de tráfico porque o caso agora é ganhar a eleição. Você acha que o dinheiro da cerveja sai do bolso do candidato ou do seu? Você foi avisado que o dinheiro dos partidos também sai do seu bolso?

Você acha que eles querem mesmo servir ao País? Todos? Olha que tem um montão deles presos...

O caso do Congresso não seria pegar os bilhões em dinheiro sem identificação ou paradeiro? isso quer disser, “malandro”, que você vai perder BI-lhões seus, saídos do seu bolso e nunca vai saber se eles foram gastos pra fazer o cemitério do “Odorico Paraguaçu”, no "Bem Amado"ou pra “abafar” uma fazenda de não sei quantos mil hectares num interior. O Brasil é cheio de interiores mesmo... E se o dinheiro for pagar a eleição de um miliciano ou entrar na conta de um dos quinhentos excelências ou aparentados que nós sustentamos à pão de ló?

Ah, você é do tipo que se acha rico só porque trocou de carro esse ano...

Não vão apoiar o STF porque são de direita? Quando você contrata um funcionário, se ele for de direita, ganha mais? Tem duas férias? Ganha até 15º salário? Pode meter a mão em tudo o que ele quiser na sua casa? Porque é a mesma coisa: dinheiro público é o seu dinheiro somado ao meu e ao de cada brasileiro. Por que os ricos, os milionários, multimilionários pagam menos impostos do que nós? Porque você acreditou na conversa mole dos excelências “que disseram que eles dão empregos e por isso não podem pagar imposto. Quem é o malandro? Quem é o otário? O dono de um banco vai ficar mais pobre ao pagar os nossos direitos trabalhistas? Comprar avião novo... ah... é investimento...

Pois é, Mané: o Congresso Nacional quer muita grana – muita – pra gastar do jeito que quiser, sem a gente saber se é com chafariz ou esgoto. Pior: Se vai pra um baita investimento no Brasil ou direitinho pro bolso deles, dos amigos e parentes, contas secretas, caixas de dinheiro. E você pagando cegamente e rezando pro “seu partido do coração”...

Pois é, Mané... Todo malandro tem seu dia de otário. Viva o STF.

Ana Ribeiro, diretora de cinema, teatro e TV

 

“Oportunidade” Bug Sociedade

Vivemos apenas uma vida, sabemos disso, mas mesmo assim, vivemos essa vida como se tivéssemos mais tentativas. Correu mal desta vez? Desta vez não fui capaz de aprender? Não tem qualquer problema, da próxima vez vai correr melhor. Afinal fazemos isso quando nos preparamos para um exame, para uma entrevista de emprego, para um relacionamento, para uma amizade, quando atiramos um papel ao lixo tentando acertar no recipiente. Sempre consideramos que teremos outra possibilidade, se essa correr mal. Isso, que devia nos deixar mais cuidadosos, deixa-nos mais desleixados. Naquela “vez”, esforçamo-nos para que corra bem, mas aceitando que pode não correr bem. E, se não correr bem, sabemos que teremos outra oportunidade.  

Os atletas que atingiram o que ninguém mais atingiu não pensam assim – e julgo que as pessoas de muito sucesso no mundo pensam de forma idêntica. Podíamos aprender com eles. Quando estão em situações difíceis, não pensam em aceitar a realidade. Dedicam-se mais ainda, mergulham na resolução do problema, só descansam quando conseguem resolver, não aceitam pensamentos de recuar ou de aceitar não conseguir – seja no que for. Não se olham no espelho aceitando suas fragilidades – olham as suas fragilidades frontalmente e transformam-nas em qualidades, com muito trabalho. Não aceitam apenas o que os outros consideram bom para elas – procuram soluções conhecidas ou desconhecidas, dentro de si, em sua volta, e constroem o mundo que desejam que exista. Não passam horas acompanhando a vida dos outros nas redes sociais. Não constroem o seu futuro baseado no que sabem fazer naquele momento – trabalham todos os dias para se melhorarem um pouco mais, buscando ser o seu melhor, explorando ao máximo as suas potencialidades.

Também fazemos uma outra coisa, um detalhe que também faz muita diferença no resultado – quando a situação se torna difícil, difícil mesmo, começamos a preocupar-nos mais com a atribuição de culpados externos a nós – o vento, a chuva, o companheiro, o vizinho, a qualidade dos materiais, etc. Perdemos a oportunidade de verificar o que em nós ainda não está preparado para aquela situação, onde ainda somos imaturos, frágeis, inexperientes, e partir para um caminho de trabalho para melhorar esse ou esses aspetos.

Essas pessoas consideram todas as situações, como situações únicas, em que precisam se dedicar totalmente, entregando o melhor de si, naquele momento exato. Como falei, se a situação se torna difícil, isso apenas significa que vai dar mais trabalho a conseguir, não significa que não vão conseguir ou que devem desistir. Dar o melhor de si, implica que se deve ter cuidado com os outros – prejudicar os outros não é uma opção. Olhar os outros como entraves na nossa caminhada, não é opção. A opção é melhorar o nosso interior com trabalho e repetição, amadurecer fazendo na vez seguinte sempre um pouco melhor, perceber que tudo o que não somos capazes, um dia seremos, se tentarmos constantemente. Ser boa pessoa, em vez de dizer que somos boas pessoas.

Estou cansada de ver gente carregando Bíblias debaixo do braço. Que tal ter comportamentos saudáveis para si e para os outros? Deixe a Bíblia em casa e seja boa pessoa com suas mãos, com suas intenções, com suas palavras.

Estou cansada de ver candidatos políticos pensando apenas no seu ego, sua conta bancária, disputando lugares com seus inimigos de estimação. Você sabe do que estou falando. Em todo o mundo é igual. “Eles” competem pelos lugares na política, no poder, desde que são pequenos, jovens, jovens adultos. Todos estudaram nas mesmas escolas, estudaram nas mesmas universidades, vivem nas mesmas zonas habitacionais de luxo, nas suas cidades – algumas vezes até no mesmo prédio. Nós nem contamos nessa “conta”- somos apenas figurinos. Figurinos que são demitidos com a maior tranquilidade, porque subitamente é necessário fazer uma reformulação, diminuir despesas. Ao mesmo tempo trocam de carro, de veleiro, de helicóptero, de avião, de fazenda, de ilha. E os demitidos são sempre os mesmos – os que não têm “padrinhos”, ou os que têm os “padrinhos mais fracos”. E, imaginem, continuarão a perder dinheiro porque não fizeram a reforma que deviam – demitir quem não tem competência, quem tem mau caráter, quem não deseja o bem de todos. E talvez demitir-se até. Ler e escutar os comentários dos que ficam, dando os parabéns pelo trabalho efetuado e desejar que tenham muito sucesso no próximo trabalho...que trabalho, amigo? Onde existe trabalho para quem não tem “padrinhos”?

Tem uma coisa boa nisso, mais Bug Latinos se desenvolverão e, talvez, o mundo fique melhor, com a ajuda dos que são demitidos, espezinhados, excluídos, desses lugares repletos de apadrinhados e incompetentes.

A qualidade surge da repetição, dedicação, verdade, de pensar no bem de todos. Tanto dinheiro e poder e não sabem disso. Nem querem aprender. Estão ocupados, se alinhando, se acotovelando, em busca de um lugar. Também vivem uma só vida. Uma vida que mais parece um barril de pólvora.

Ana Santos, professora, jornalista

 
 
 

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