Conheci uma senhora, que o primeiro trabalho que dava às pessoas que iam trabalhar na sua casa, era um café e uma conversa para saber como estavam, falar sobre as notícias do dia e saber qual sua opinião.
Conheci um senhor que nunca estava satisfeito com o que tinha. Vendia as coisas velhas a preços maiores do que o valor de mercado. E se, o que ele vendeu, estivesse em muito bom estado pelo amor que era depositado por quem comprou, dizia que devia ter vendido mais caro ou que errou em vender. Quando alguém estava em dificuldades, oferecia preços baixos ao patrimônio dessas pessoas e aguardava. Anos se fosse necessário. Até comprar pelo valor que queria e ainda considerava que fazia um grande favor.
Conheci uma senhora que só descobri que ela tinha muito dinheiro e patrimônio, depois de ela morrer. Ela só falava de livros, adorava conversar, tinha muito talento para escrever prosa, poesia e quadras populares. Adorava animais, a natureza e o silêncio. Nunca falava em dinheiro.
Conheci um senhor que abandonou a mulher e 3 filhos pequenos por mais de um ano deixando apenas um bilhete a avisar. Foi para outro continente trabalhar e dessa forma conseguiu adquirir um maior poder de compra para poder iniciar uma vida mais “abonada” para si e sua família. Homem de poucas palavras mas de muito trabalho e visão, deixou patrimônio e respeito.
Conheci um homem que tinha talento para tudo. Muito talento. Para absolutamente tudo. Mas não fazia nada. Vivia na sua imaginação e amargurado pela vida que tinha no mundo real. Acredito que todos os dias pensasse que já era tarde para mudar, sem saber que só é tarde quando deixamos esta vida.
As pessoas...