
Depois de ver HOMEM COM H, “entramos no baú” e fomos para 2013 levantar a biografia complexa de Renato Russo em SOMOS TÃO JOVENS, na história de mais um cantor e compositor “totalmente fora da curva”.
A primeira coisa que pensei foi que a humanidade implica bastante com os diferentes, mas eles é que acabam dando um novo sentido ao que é usual e - por isso mesmo – imperceptível aos olhos comuns. Renato Russo fazia algo como “textos musicais”, com letras longas e complexas que contavam fragmentos do que se poderia chamar de “romances musicados” – novidade na nossa MPB – e sensacionais.
Thiago Mendonça - o Renato Russo – tem semelhança, fluência e aquele modo totalmente diferenciado de ser, de ocupar a vida, o espaço. E tem uma voz muito – muito - semelhante.
Viver o fim da ditadura, sendo uma pessoa como Renato Russo poderia lhe ter causado inúmeros problemas, se não fossem todos “filhos de Brasília”, com seus “QIs maravilhosos,” que podem ser “sacados da cartola” e mostrados para a PM, na hora da “geral”.
O forte do filme certamente é o repertório incrível do Legião Urbana – uma banda que desde a sua primeira apresentação no Rio, no Circo Voador, disse a que veio. Momento onde a produção abre uma porta na nossa lembrança e mostra o Renato em carne e osso, cantando de verdade.
Houve momentos onde os atores poderiam ter sido melhor trabalhados – sim houve – mas isso não comprometeu o conceito e sobretudo a genialidade de Renato Russo, suas dúvidas de gênero, seus caminhos, bebedeiras e letras incríveis.
Ao fim do filme, ficou mesmo a falta de uma nova geração que viesse nos surpreender como a de Cazuza e Renato Russo, do Legião, do rock e da geração anterior a essa, com Chico, Rita, Mutantes, Gil, Ivan, Caetano, Betania, João Gilberto, Tom, Simonal e tantos mais... Talvez tenhamos que descansar uns anos... O fato é que a falta deles faz falta à música!
Filme sensacional pra se ver em família ou em grupo – principalmente se for de amigos e mais ainda se eles precisarem de um estímulo pra montarem uma banda nova – quem sabe não é essa?
Imperdível.
Ana Ribeiro, diretora de cinema, teatro e TV
É uma delícia assistir a uma parte da vida de um dos cantores e compositores que admiramos. Tive a sorte de conhecer sua música através de familiares há muitos anos atrás e de me apaixonar de imediato.
Renato Russo parecia ser complexo como filho, como amigo, como colega, mas de certeza que era um gênio musical. Criou um estilo, uma forma de composição de canções, uma forma de ativismo musical original. Ainda hoje encanta e vai permanecer pela vida fora.
O filme nos mostra um pouco do mundo de Brasília desse tempo, que faz lembrar algo do Rio, de São Paulo. Jovens de famílias privilegiadas financeiramente e profissionalmente, tendo acesso a informações sobre o mundo musical de outros países e continentes – informações raras e difíceis de obter num mundo sem internet. As mudanças no vestuário, na forma de pensar, de viver até.
Renato Russo nos mostra também como o sucesso público está tão perto da timidez, da vergonha. Ele, como muitos e muitas, não se viam cantando, pelo seu jeito introspectivo, solitário, sofrido, o que seja, mas a vontade de fazer algo que ninguém está fazendo o fez dar o passo. E ainda bem.
Os atores são interessantes, mas parece faltar um pouco de direção para terem desempenhos deslumbrantes. Figurinos, cenários, de época, maravilhosos. O mundo maravilhoso dos carros Brasílias, das cassetes de música e de tantas outras coisas que amávamos.
Imperdível.
Ana Santos, professora, jornalista
Sinopse: A vida do músico brasileiro Renato Manfredini, desde seu primeiro envolvimento com a música, passando pelos anos na banda Aborto Alétrico, até a formação da Legião Urbana, no cenário do rock de Brasília, nos anos 70 e 80.
Direção: Antonio Carlos da Fontoura
Elenco: Thiago Mendonça, Renato Russo, Laila Zaid
Trailer e Informações:
Domingo é dia de exposição de azulejos e de sugestão cultural.
Azulejaria, uma arte milenar que enriquece nossos dias.
Sugestão cultural: uma exposição, um bailado, uma ópera, uma peça de teatro, um filme.
Sempre que possível indicamos filme ou documentário que pode ser visto por todos, na internet.
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