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    portalbuglatino
    01 de mai.

    “I Am All Girls” / “Eu Sou Todas as Meninas” (Netflix, 2021)

    em Bug Cinema

    Filme pesado. Principalmente porque as notícias sobre sequestro, seviciamento, estupro, prostituição, assassinato de meninas nunca param, nunca pararam, nunca sequer diminuíram. Nesse mundo masculino e caracterizado por homens que arrotam conquistas uns nas caras dos outros, o filme dá uma dor no estômago, uma vontade de vomitar o desprezo que cada mulher precisa sentir e sobretudo demonstrar sentir por essa sociedade maluca e disposta a tudo para firmar como “aquele que pode ter qualquer prazer, qualquer coisa, qualquer pessoa”. Um nojo.


    Nadar numa ficção que arranha superficialmente as notícias que recebemos pelos jornais de verdade é alarmante porque uma menina yanomami foi estuprada até a morte na vida real por animais que saíram se achando homens melhores. O filme não mostra esta menina, mas qualquer pessoa minimamente inteligente faz relações e projeções diante de crianças – CRIANÇAS – que deveríamos ter aprendido a proteger.


    O filme, portanto, as mostra como nós as vemos – como nada. E não tiro nenhuma pessoa dessa percepção deturpada de que não aconteceu na minha casa, então não é problema meu. Isso é uma vergonha.


    No filme, como na vida real, a proporção da onda de trauma cresce e alcança mais pessoas como um tsunami, como uma progressão geométrica. A policial, a estuprada que escapou da morte, a cara dos bandidos não à toa poderosos, políticos e maniqueístas, os guardas, ter que obedecer “a um procedimento” quando você sabe que crianças vão ser seviciadas, se escaparem, vendo-as dentro do avião, tendo que acha-las num labirinto de lugares. Tudo tremendamente terrível e verdadeiro.


    Assistir - talvez não como pessoas com gênero, mas talvez como pessoas apenas. Porque os homens – como são muito menos abusados que nós – olham e é “mais um” clamor jogado ao vento – e isso não pode mais acontecer.


    Um corpo é uma entidade que se precisa respeitar e cuidar. E o filme está lá pra ser visto – qualquer pessoa poderosa pode “comprar o que quiser” – até uma criança, que depois você descarta, mata e joga fora.


    Dor é pouco. Mas cada gota de dor é necessária se você tiver coragem pra se sentir humano.

    Ana Ribeiro, diretora de cinema, teatro, TV


    É impressionante o que existe de maldade no mundo. A capacidade que existe para explorar outros seres humanos, crianças, jovens. Neste filme se expõe o tráfico sexual infantil que enviava (envia), meninas da África do Sul para outros países, para poderosos. É abominável. Indescritível. As pessoas que fazem parte, que protegem, que escondem, que enriquecem e as que abusam das crianças e/ou jovens.


    Um filme com uma edição interessante, de bom gosto, sendo também muito incómoda. Silêncios, efeitos simples mas que te estimulam a mergulhar na dor, numa tamanha injustiça e incredulidade. A direção de atores com alguma instabilidade, porque o filme salta de momentos incríveis para momentos um pouco imaturos. Bons atores, mas me encantou particularmente Hlubi Mboya, atriz e embaixadora da AIDS.


    Um filme muito corajoso, baseado em fatos reais horrendos. É muito importante assistir a estes filmes. Precisamos saber para nos dispormos a mudar tudo o que prejudica, traumatiza e destrói outras pessoas. Não temos o direito de fazer estas atrocidades. Ninguém tem o direito. Que loucura! Como existem pessoas capazes de fazer e como existem pessoas que deixam fazer?


    Me lembrei muito do que os jornais falam sobre a quantidade de traficantes humanos e sexuais que rondam a travessia de milhões de crianças, jovens e mulheres ucranianas em fuga do seu país. Assista, acorde, se preocupe, olhe à sua volta. Madalena Silva, uma mulher que foi mantida numa casa como doméstica, por 54 anos, sem salários, maltratada e roubada (os “patrões” retiraram 20 mil reais da sua aposentadoria), em Lauro de Freitas, a uns 20 quilómetros de Salvador. Durante 54 anos ninguém viu? Ninguém foi capaz de prestar atenção, de se interessar e perceber que algo estava errado? Como é possível?


    Por favor não faça parte das pessoas que deixam acontecer. Preste atenção à sua volta, ao que é importante e deixe o que não tem interesse. Não perca este filme. Quem sabe ele desperta o quanto você pode ajudar as outras pessoas e o mundo.

    Ana Santos, professora, jornalista


    Sinopse: Um investigador de crimes especiais, forma uma ligação improvável com um assassino em série para derrubar um sindicato global de tráfico sexual infantil.

    Diretor: Donovan Marsh

    Elenco: Erica Wessels, Hlubi Mboya, Leshego Molokwane

    Trailer e informações:

    https://www.imdb.com/title/tt9013182/


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