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Poesia, Paz e Empatia

Maria Martins
Maria Martins

”Na pele.”

“A paz caiu, despedaçou-se

recolheram suas partes do chão

a puseram sobre a mesa.

Quem passava, pegava um pedaço

guardava-o no bolso, ou jogava-o na bolsa

lembrava-se dela quando já estava murcha

quando se estava distraído,

esbarrava com ela, no bolso, na bolsa.

Pegava na mão, andava pela casa

segurando-a, sem saber manuseá-la

sem traquejo, quase, quase, ela cai novamente.

Então decidira planta-la

vai ver que ela é de crescer que nem árvore.

Demorou, demorou,

ela encheu a pele, apareceu como estofo, e

transbordou, porque não se teve coragem de podá-la.

Ela ia atravancando o caminho, enroscava-se.

Mas não quebrava atoa, era forte.

Às vezes levava quem a plantou,

Às vezes ela era levada

Não era preciso muitos cuidados.

Na borda da pele ela era desengonçada,

porém suas raízes profundas eram de tamanha delicadeza

que transpassavam coração, aorta, olhos,

e não machucava.”

Thaynara Cristina Silva

 

“Senhora Empatia”

“Conhecida por poucos

Como quem traz calmaria

Temida por vários

Concede inestimável valentia

Doce feito Mel

Leve feito ar

Mora lá no céu

E está a nos rondar

Seu nome? Paz

Sobrenome? Empatia

Objetivo? Chegar a seu cais

E habitar na sua melodia

Ela vem para ajudar

Então, aceite-a!

Ela vem para te aliviar

Leve-a contigo!”

Gabriel de Souza Mussato


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