Poesia, Paz e Empatia
- portalbuglatino
- 22 de out.
- 1 min de leitura

”Na pele.”
“A paz caiu, despedaçou-se
recolheram suas partes do chão
a puseram sobre a mesa.
Quem passava, pegava um pedaço
guardava-o no bolso, ou jogava-o na bolsa
lembrava-se dela quando já estava murcha
quando se estava distraído,
esbarrava com ela, no bolso, na bolsa.
Pegava na mão, andava pela casa
segurando-a, sem saber manuseá-la
sem traquejo, quase, quase, ela cai novamente.
Então decidira planta-la
vai ver que ela é de crescer que nem árvore.
Demorou, demorou,
ela encheu a pele, apareceu como estofo, e
transbordou, porque não se teve coragem de podá-la.
Ela ia atravancando o caminho, enroscava-se.
Mas não quebrava atoa, era forte.
Às vezes levava quem a plantou,
Às vezes ela era levada
Não era preciso muitos cuidados.
Na borda da pele ela era desengonçada,
porém suas raízes profundas eram de tamanha delicadeza
que transpassavam coração, aorta, olhos,
e não machucava.”
Thaynara Cristina Silva
“Senhora Empatia”
“Conhecida por poucos
Como quem traz calmaria
Temida por vários
Concede inestimável valentia
Doce feito Mel
Leve feito ar
Mora lá no céu
E está a nos rondar
Seu nome? Paz
Sobrenome? Empatia
Objetivo? Chegar a seu cais
E habitar na sua melodia
Ela vem para ajudar
Então, aceite-a!
Ela vem para te aliviar
Leve-a contigo!”
Gabriel de Souza Mussato
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