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Denuncia, poesia. Denuncia.


A vida tem dores pra todos. Mas tem dores que a gente não justifica. Essas, doem mais. Mas a poesia as denuncia. Você que diz que não é racista, mas acha normal “a geral da polícia bater nos negros”, acorde.

Vamos dar um passo à frente, vamos evoluir porque racismo é atraso. Denunciar, apontar, falar com o guarda. Não se omita mais. Filme, fotografe, poste. O Brasil não pode se omitir mais. Olhem pra nós – somos a mistura nascida. Eu quero ser a mistura. Eu sou índio, negro e branco. Eu sou café com leite e canela. Eu sou BRASILEIRA.

Denuncia, poesia. Denuncia.


1. Poesia indicada pelo Bug Latino


“Tributo a Martin Luther King”


“Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Sim, sou um negro de cor

Meu irmão de minha cor

O que te peço é luta sim

Luta mais!

Que a luta está no fim...

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Oh! Oh! Oh! Oh!

Cada negro que for

Mais um negro virá

Para lutar

Com sangue ou não

Com uma canção

Também se luta irmão

Ouvir minha voz

Oh Yes!

Lutar por nós...

Luta negra demais

(Luta negra demais!)

É lutar pela paz

(É Lutar pela paz!)

Luta negra demais

Para sermos iguais

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Para sermos iguais

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Ah! Ah! Ah! Ah!

Sim, sou um negro de cor

Meu irmão de minha cor

O que te peço é luta sim

Luta mais!

Que a luta está no fim...

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Oh! Oh! Oh! Oh!

Cada negro que for

Mais um negro virá

Para lutar

Com sangue ou não

Com uma canção

Também se luta irmão

Ouvir minha voz

Oh Yes!

Lutar por nós...

Luta negra demais

(Luta negra demais!)

É lutar pela paz

(É Lutar pela paz!)

Luta negra demais

Para sermos iguais

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Para sermos iguais

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!

Oh! Oh! Oh! Oh!”


Wilson Simonal


Link da canção


2. Poesia indicada pelo Bug Latino


“Fruta Estranha”


“Árvores do sul produzem uma fruta estranha,

Sangue nas folhas e sangue nas raízes,

Corpos negros balançando na brisa do sul,

Frutas estranhas penduradas nos álamos.

Cena pastoril do valente sul,

Os olhos inchados e a boca torcida,

Perfume de magnólias, doce e fresca,

Então o repentino cheiro de carne queimando.

Aqui está a fruta para os corvos arrancarem,

Para a chuva recolher, para o vento sugar,

Para o sol apodrecer, para as árvores derrubarem,

Aqui está a estranha e amarga colheita.”


Poema escrito pelo professor judeu Abel Meeropol, sob o pseudônimo Lewis Allen

Cantado por Billie Holiday


“Strange Fruit”

(poema original)



“Southern trees bear strange fruit,

Blood on the leaves and blood at the root,

Black bodies swinging in the southern breeze,

Strange fruit hanging from the poplar trees.

Pastoral scene of the gallant south,

The bulging eyes and the twisted mouth,

Scent of magnolias, sweet and fresh,

Then the sudden smell of burning flesh.

Here is fruit for the crows to pluck,

For the rain to gather, for the wind to suck,

For the sun to rot, for the trees to drop,

Here is a strange and bitter crop.”


Poema escrito pelo professor judeu Abel Meeropol, sob o pseudônimo Lewis Allen

Cantado por Billie Holiday


Link com informação necessária a todos sobre esta música



Crédito

Foto de desenho de uma menina de 5 anos

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