top of page

“A HISTÓRIA DAS RAPOSAS NO CONSULTÓRIO” e “O Bug Latino me salva” Bug Sociedade

  • Foto do escritor: portalbuglatino
    portalbuglatino
  • 12 de ago.
  • 5 min de leitura

Lygia Pape
Lygia Pape

“A HISTÓRIA DAS RAPOSAS NO CONSULTÓRIO” Bug Sociedade

                  Não sei as outras pessoas, mas pra mim, a ação de falar e de ouvir tem uma importância quase sacerdotal. Monástica. Toda a minha formação e disposição e estímulo sempre foram nessa direção, desde tentar sempre resolver as coisas com o “amiguinho”. E mesmo quando “a coisa” corria mal, havia o falar e o ouvir.

                  Num consultório há, portanto, o falar e o ouvir. Muitas vezes o chamado paciente, é “impaciente”: quer uma receita pronta, não aprender a pensar. Quer ouvir coisas maravilhosas sobre si mesmo, como se já soubesse tudo – mesmo tendo contratado o seu serviço por saber que não sabia. Mas nesse momento histórico, saber era o que outros “achavam que se sabia”, não é?

                  O nível da sua sinceridade conta. O nível da sua entrega naquilo conta. A verdade conta. Talvez não exista lugar onde a verdade conte mais do que num consultório.

                  - “Eu admiro político Fulano porque ele é uma raposa”!

                  - O que fazem as raposas?

                  - Ahn?

                  - ... Elas invadem os galinheiros para roubar ovos, matar pintos.

                  - Mas são espertas.

                  - Espertas para roubar e matar. Você chama isso de ser esperto?

                  E na pandemia batemos recordes de mortos. Na CPI. Realmente: vimos na TV “as raposas” falando que vacina matava, não era segura, mil frases para nos ludibriar. A nós. As galinhas.

                  Agora, as “raposas” invadem o Congresso, se algemam nas cadeiras, levam bebês de colo para que a policia se sinta impedida de acabar com aquela “invasão ao nosso galinheiro”. Elas. As raposas. Mas eram tantas que “o roubo dos nossos ovos de democracia” estão cada vez mais visíveis.

                  - Põe o bebê e as mulheres na frente para impedir a polícia, diz a mensagem. E de repente, lá vem a raposa com o bebê no colo. Senta-se à mesa do presidente, ainda longe de entender a linguagem das raposas. Mas com ações treinadas por elas. As raposas. Altamente prejudiciais a nós. As galinhas.

                  Se fosse no consultório haveria a voz que perguntaria: “O que as raposas fazem”? – um pressuposto de vergonha alheia, vergonha na cara, vergonha. Mas no Congresso, onde estaria a voz que aponta o dedo na cara das raposas?

                  Veio a esquerda e com ela, quem sentiu vergonha desse Congresso – não muitos. Nunca parecem ser suficientes. Uma das raposas, a que se autoproclama “cheia de testosterona” caiu como uma jaca – mole – esborrachada no chão. Uma raposa que cai como uma jaca – mole. Vergonha. Homem, macho, “testoteroneizado”. Raposa. Caído no chão como uma jaca. Mole.

Mas oh - Nem pra raposa, aquilo serve. Quem já viu raposa “não discreta” dentro do galinheiro – ou pior: quem já viu raposa se fazendo de pitbull e tentando pegar galinha jornalista pelo “cangote”, chacoalhando e pedindo direitos humanos, invadindo o Congresso Nacional e berrando “anistia já”?

- Meninos, eu vi isso.

Lá está a ação de falar e ouvir. Impecável e pura, diante dos nossos olhos brasileiros.

                  - "Está muito mais fácil um porta-aviões chegar no Lago Paranoá —se Deus quiser, chegará em breve— do que vocês serem recebidos com o Alckmin nos EUA” – Eduardo Bolsonaro.

                  E quem ouviu, viu, assistiu, tem a responsabilidade de, como eu, perguntar:

                  - O que fazem os traidores?

                  - Ahn?

                  - O que fazem os traidores?

Basta isso. A vergonha alheia, vergonha na cara, vergonha, se existir, logo aparece. A menos que a gente esteja cara a cara com uma “Raposa”.

Aí sua obrigação é denunciá-la. Ou quer virar raposa você também?

- Hei, Trump, antes de “mandar  seu avião pra Brasilia”, não esqueça: "O brasileiro tem a teimosia como um escudo, para se proteger das dificuldades." Tem hora que pra todos nós, doa em quem doer, 50% fica “baratinho, baratinho”...

Ana Ribeiro, diretora de cinema, teatro e TV

 

“O Bug Latino me salva” Bug Sociedade

Estes últimos dias têm sido muito intensos. Situações que sabia que teriam fim, tiveram, confrontos que sabia que iria ter um dia, tive, uma enorme vontade de fazer as coisas bem e de forma justa para todos, desejei e até agora, tenho sido capaz. Percebo que não posso relaxar. Como um viciado em tabaco, que o terapeuta avisa que seu vício nunca vai desaparecer e que precisa se policiar, senão, sem dar conta, de repente terá um cigarro aceso na boca, eu também preciso não esquecer que não posso cair de novo no lugar de onde me custou tanto sair. Não quero sofrer de novo pelas mesmas razões. Aprendi há alguns anos que as dores te preparam para lidar com dores maiores que virão. Porque virão. Em ti e nos que amas. E terás de ser capaz de as aceitar, de as viver e de seguir. Então não quero sofrer o mesmo, quero outros sofrimentos, que signifiquem que avancei, que sou outra, que estou numa outra etapa. Que vale a pena estar viva.

Ontem me dei conta de como é bonito ter pessoas na nossa vida que nos entregam seus amigos, assim fácil, apenas porque querem partilhá-los conosco. Parece pouca coisa porque antigamente era habitual. Mas agora é algo tão raro...e tão bom... Ontem revi amigos, amigos de uma vida, amigos de amigos que meus amigos são. Nem foi pessoalmente o encontro. Uns por vídeo, outros por voz. Mas, basta aquela cara, aquele sorriso, aquela energia surgir, aquela voz, com aquela verdade e a chama da nossa amizade está presente, de imediato. Como é bom!

Talvez a saudade, talvez a distância, facilitem a fala de palavras que nem sempre falamos – “queridos amores”, “queridos amigos que amo tanto”, “és como uma filha para mim”, “estás um homem tão sereno”, “maravilhoso amigo, que bom ver-te”, etc. Ou talvez a caminhada da vida e suas dores nos amacie, destrave a língua. Talvez os alertas do Bug Latino, em falar o que se sente, possam ajudar tanto os outros como me ajudam. Como me impelem a falar o que preciso, o que quero, o que devo. A atravessar as linhas do tempo, do espaço, do esperado. Nada é mais esperado do que aquilo que queremos muito. Do que aquilo por que lutamos. Do que aquilo que interessa e vale a pena. E aí talvez não seja mais o esperado, mas sim o caminho em direção ao desejado.

As coisas terminam, as pessoas vão passando por fases, até terminarem também. Os relacionamentos também terminam. Menos as amizades, menos os amores, menos o que aprendemos.

Quero e preciso ser melhor em cada dia.

É uma trilha estreita com penhascos dos dois lados, esta vida. Não convém distrair, nem dá para vacilar. Todos estamos juntos, cada um na sua trilha. Ninguém deve ficar magoado com a trilha que eu escolhi para mim, nem considerar que atrapalha a sua. Isso não existe. Minhas escolhas, minhas trilhas. Sua aprovação ou desaprovação das minhas escolhas, sua trilha.

O Bug pode ser aquele quadro do museu, com fundo branco e um simples ponto negro no meio: para alguns o quadro mais valioso do mundo e para outros o quadro mais fácil de fazer. De que lado está o Bug para você?

Estamos empenhadas em mostrar que o Bug é um valioso “antibiótico” natural, uma homeopatia gratuita, um antioxidante poderoso, da sua fala, da sua comunicação, da sua saúde, da sua felicidade, do seu equilíbrio.

Olhe o quadro branco com o ponto preto com espaço de aprendizagem.

Caminhe perto de árvores para adquirir maior quantidade de radiação infravermelha – a sensação de calor - muito benéfica à nossa saúde.

Tente olhar o Bug com valor.

Em breve sentirá a diferença.

Ana Santos, professora, jornalista


@buglatino

Terça-feira, dia de escrever sobre o que acontece no dia a dia. De crítica, de conselhos, de admiração, de espanto, de encontrar caminhos melhores para todos.

 

@buglatino

A Plataforma que te ajuda a Falar, Pensar, Ser Melhor.

 

 
 
 

1 commentaire


aclraposo
12 août

Realmente os verdadeiros amigos fazem uma enorme diferença na vida da gente. Em geral não são muitos mas são amigos. Parece que sabem a hora certa de aparecer!

J'aime

ESPERAMOS SEU CONTATO

+55 71 99960-2226

+55 71 99163-2226

portalbuglatino@gmail.com

  • Facebook - White Circle
  • YouTube - White Circle
  • Tumblr - White Circle
  • Instagram - White Circle

Seus detalhes foram enviados com sucesso!

Acredita no nosso trabalho?
Faça uma doação
PIX: 07080548000138

bottom of page