
Acho uma pena que a TV portuguesa não tenha ousado na organização das perguntas para os convidados e tenha se limitado a ser formal diante da inigualável falta de respostas para a nossa própria originalidade. PARA ALÉM DO CÉREBRO – TELEPATIA, mostra “sensações, ritmos internos e intensos” ao redor do que pressentimos: a estranha sensação de mal estar diante de uma ausência, de um momento que invade sua vida para que aquela preocupação “vinda do nada” demonstre que aquela pessoa é energeticamente importante. Que se conecta a você.
O DOC mostra estudos e estatísticas impressionantes que partem da incrível capacidade que os cachorros têm de “saberem”, de “intuírem” quando seus tutores saem de onde estão para voltarem para casa e passam pelas mesmas sensações de mães, gêmeos – numa viagem incrível da nossa busca por quem somos. O que diriam se soubessem que quando Ana chegou aqui em Salvador, vinda de Portugal, uma mulher desconhecida a pararia na rua para dizer simplesmente: Você é de Oxóssi, dando-lhe a conta daquele orixá? Sem pedir nada?
O que temos de tão mágico que nos liga às outras pessoas, que faz com que os “santos não se cruzem ou cruzem” – numa espécie de amor perfeito? Quantas vezes nós nos perguntamos isso? Todos gostam daquela pessoa, menos você - e sem motivo aparente nenhum? Quais são as nossas ligações invisíveis uns com os outros? Que tipo de comunicação poderemos ter/desenvolver algum dia? Teria muito mais perguntas do que as cabíveis para um DOC tão formal, infelizmente – numa clara indicação para o público.
PARA ALÉM DO CÉREBRO – TELEPATIA deve ser visto em família – para que os “casos inexplicáveis” possam ser contados, comentados de vários pontos de vista, passados para a próxima geração que não “entende porque sente aquele cheiro inexplicável de perfume” quando entra na casa da avó, já falecida...
Somos a imensidão da nossa ignorância, perdemos tempo elucubrando respostas para coisas ridículas, como “o preço da roupa do cara da rede social” - com tantos mistérios nossos volitando ao nosso redor todos os dias, durante nossas vidas. Todos os dias.
É demais!
Ana Ribeiro, diretora de cinema, teatro e TV
As discussões sobre o que achamos e não achamos serão eternas – o chamado “achismo”, palavra que aprendi aqui no Brasil. A ciência durante muito tempo afastava-se de discussões que considerava absurdas. Agora, aos poucos vai permitindo e se permitindo aceitar e entender que a vida é muito mais do que a ciência “descobre”, ou o que pensamos, achamos.
O que falam neste episódio é tão interessante e tão comum na vida de quem convive com cachorros, gatos, aves, pessoas. Como diz uma neurologista, em alguns lugares do mundo estas questões são muito naturais e em outras é inexistente. Quem sabe estas questões passam a ser normais em todo o mundo? Quando vim para a Bahia não vinha preparada para a maturidade espiritual que as pessoas têm nesta zona do mundo. Os cientistas deveriam passar aqui uns 3 meses como matéria obrigatória do seu aprendizado.
Penso no que sentem os gêmeos, as mães e no que sentimos algumas vezes na nossa vida e depois de ouvir como os cientistas começam a permitir-se aceitar e pesquisar estas questões, penso que o futuro deve nos trazer resultados maravilhosos e quem sabe muito úteis para a nossa saúde e bem estar.
Imperdível. Como falei no primeiro episódio, a edição é fabulosa. Algumas entrevistas, nomeadamente a que é feita ao Presidente da Bial, que patrocina o programa são muito lentos e entediantes. Faz falta algum entusiasmo, algum movimento. Mas quanto a tudo o resto, é simplesmente espetacular.
Assista. É gratuito. Vou colocar o link abaixo.
Ana Santos, professora, jornalista
Sinopse: Episódio 2 “Telepatia” - Como explicar quando pensamos em alguém e essa mesma pessoa nos contacta por telefone ou mensagem nesse preciso instante? Será possível a conexão entre duas consciências individuais, separadas por centenas ou milhares de quilómetros? A telepatia significa a transmissão de pensamento e a troca de informação entre seres humanos sem recorrer aos tradicionais sentidos e sem utilizar qualquer outro meio físico. Este fenómeno, que é descrito desde a antiguidade e que carece de uma explicação, tem despertado cada vez mais a atenção por parte da comunidade científica que tenta demonstrar, com resultados promissores, que cada um de nós pode ser um emissor e um recetor de pensamentos.
Apresentada pela RTP, com o apoio da Fundação BIAL, “Para Além do Cérebro” é uma série documental de 16 episódios, com cerca de 30 minutos de duração, que dá a conhecer a investigação científica dedicada à mente humana e às suas múltiplas dimensões.
Realização: Ricardo Freitas
Apresentação: Luís Portela e Mario Augusto
Trailer e informações:
https://www.rtp.pt/play/p14962/para-alem-do-cerebro
Link com acesso gratuito do episódio 2 “Telepatia”
https://www.rtp.pt/play/p14962/e851155/para-alem-do-cerebro
Domingo é dia de exposição de azulejos e de sugestão cultural.
Azulejaria, uma arte milenar que enriquece nossos dias.
Sugestão cultural: uma exposição, um bailado, uma ópera, uma peça de teatro, um filme.
Sempre que possível indicamos filme ou documentário que pode ser visto por todos, na internet.
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