
Um filme peculiar. Escuro. Predominantemente escuro, mas com tomadas belíssimas. Romain Duris é o protagonista, numa interpretação enérgica. A construção do temperamento de Gustave Eiffel é tão detalhada que é facílimo imaginar sua paixão pela engenharia, o ferro forjado, as estruturas e por ela, Adrienne Bourgès, interpretada por Emma Mackey. Magistrais. Em todo o filme, a cada entrada de Eiffel a energia acelerava – ele soube fazer isso muito bem. Mudava a intensidade do filme, mesmo quando não falava nada, mesmo quando apenas desenhava.
A direção de Martin Bourboulon também é muito detalhada, numa produção meticulosa, num cenário – o que dizer sobre a Torre Eiffel? – mágico. Muitos figurantes, muita gente no elenco, muito movimento, obras, fogo, ferro, rebites, peças metálicas. Amor. Sensualidade. Mas, longe de cenas de sexo, cenas de amor. Arrebatados. E sim – a Torre Eiffel tem o formato em A em homenagem a Adrienne Bourgès. Um gesto de 300 metros de altura, milhares de toneladas, milhões de porcas e parafusos e rebites... em uma paixão arrebatadora.
Para aqueles que não gostam de filmes de amor, ainda assim indico o filme. Há tanta coragem em amar, há tantas histórias por trás de cada amor que é enriquecedor saber mais uma, nessa biografia de pesquisa de livre abordagem.
Que ninguém espere ver um Eiffel criancinha brincando com Legos. Na cena 1 ele já está sendo homenageado pela estrutura – ainda a mesma, até hoje – da Estátua da Liberdade.
Como aula de história ou história de amor, EIFFEL certamente terá muito a acrescentar. Não o perca. A produção tem alguns poucos anos, é de 2021, mas vale cada minuto. Meu único conselho é que você assista numa sala escura pra poder curtir a excelente fotografia. Numa sala iluminada, os reflexos do dia certamente vão atrapalhar o olhar. Filosoficamente, fiquei me perguntando onde estão esses “homens pós modernos”. Numa humanidade explorada ou entediada – ou os dois – me pergunto onde está o talento e sobretudo onde está a paixão.
Se inspirem no filme e não o deixem passar.
Ana Ribeiro, diretora de cinema, teatro e TV
Um filme sobre a maravilhosa Torre Eiffel. Já amava esse símbolo de Paris e da França, esse produto de um gênio que espalhou obras por todo o mundo, como na cidade de Viana do Castelo e na cidade do Porto, cidades que amo e onde estudei, com pontes maravilhosas. Pude crescer percebendo sua genialidade, afinal atravessei essas pontes centenas de vezes, mas a Torre Eiffel, talvez por ter sido uma das coisas mais lindas que vi muito jovem, torna este filme ainda mais maravilhoso para mim. Ser capaz de ter a visão para mudar o pensamento de um povo, para melhorar a situação trabalhista no seu país, para resistir às adversidades, perante algo que a maioria das pessoas considerava uma loucura e ou uma perda de dinheiro, é soberbo. É incrível como ele adivinhou tudo o que tem acontecido com a Torre Eiffel até aos nossos dias. E é incrível como ela continua linda, continua poderosa.
Agora, depois de assistir ao filme, baseado livremente na vida real, percebo que a Torre representa um A, de Adrienne, seu grande amor e isso torna tudo ainda mais bonito.
Vale a pena assistir, vale a pena perceber as circunstâncias.
Excelentes atores, excelente produção, excelente direção, excelente roteiro. Imperdível.
Ana Santos, professora, jornalista
Sinopse: O governo pede a Eiffel que projete algo espetacular para a Feira Mundial de Paris de 1889, mas Eiffel simplesmente quer projetar o metrô. De repente, tudo muda quando ele se cruza com uma mulher misteriosa de seu passado.
Direção: Martin Bourboulon
Elenco: Romain Duris, Emma Mackey, Pierre Deladonchamps
Trailer e informações:
https://www.imdb.com/pt/title/tt10366514/
Domingo é dia de exposição de azulejos e de sugestão cultural.
Azulejaria, uma arte milenar que enriquece nossos dias.
Sugestão cultural: uma exposição, um bailado, uma ópera, uma peça de teatro, um filme.
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