Poesia do Olhar
- portalbuglatino
- 30 de jul.
- 3 min de leitura

“O nosso olhar”
“Viu
Quanta coisa linda
Você e eu sentimos
Sob este luar
Dentro do silêncio
Que a noite fazia
Pelo nosso amor
Viu
Como os nossos olhos
Foram se entregando
E se integraram
Na linguagem pura
Que os olhos ditam
Pelo coração
Viu
Como o mundo inteiro
Ficou pequeno
E em nossas mãos
Virou veneno
Que a noite bebeu
Pelo nosso amor
Viu
Como basta pouco
Para amar-se muito
Um luar bonito
Uma noite quieta
E o olhar tão puro
Deste nosso olhar.”
Alaíde Costa
“Ogum”
“Eu
Sou descendente Zulu
Sou um soldado de Ogum
Devoto dessa imensa legião de Jorge
Eu
Sincretizado na fé
Sou carregado de axé
E protegido por um cavaleiro nobre
Sim, vou na igreja festejar meu protetor
E agradecer por eu ser mais um vencedor
Nas lutas, nas batalhas
Sim, vou no terreiro pra bater o meu tambor
Bato cabeça e firmo ponto, sim, senhor
Eu canto pra Ogum, Ogum
(Ogum) um guerreiro valente
Que cuida da gente, que sofre demais
(Ogum) ele vem de Aruanda
Ele vence demanda de gente que faz
(Ogum) cavaleiro do céu, escudeiro fiel
Mensageiro da paz
(Ogum)
(Ogum) ele nunca balança
Ele pega na lança, ele mata o dragão
(Ogum) é quem dá confiança
Pra uma criança virar um leão
(Ogum) é um mar de esperança
Que traz a bonança pro meu coração
(Ogum)
Eu
Sou descendente Zulu
Sou um soldado de Ogum
Devoto dessa imensa legião de Jorge
Eu
Sincretizado na fé
Sou carregado de axé
E protegido por um cavaleiro nobre
Sim, vou na igreja festejar meu protetor
E agradecer por eu ser mais um vencedor
Nas lutas, nas batalhas
Sim, vou no terreiro pra bater o meu tambor
Bato cabeça e firmo ponto, sim, senhor
Eu canto pra Ogum
(Ogum) um guerreiro valente
Que cuida da gente, que sofre demais
(Ogum) ele vem de Aruanda
Ele vence demanda de gente que faz
(Ogum) cavaleiro do céu, escudeiro fiel
Mensageiro da paz
(Ogum)
(Ogum) ele nunca balança
Ele pega na lança, ele mata o dragão
(Ogum) é quem dá confiança
Pra uma criança virar um leão
(Ogum) é um mar de esperança
Que traz a bonança pro meu coração
(Ogum)
(Ogum)
Deus adiante, paz e guia
Encomendo-me a Deus e a Virgem Maria, minha mãe
Os 12 apóstolos, meus irmãos
Andarei neste dia e nesta noite
Com meu corpo cercado, vigiado e protegido
Pelas armas de São Jorge
São Jorge sentou praça na cavalaria
Eu estou feliz, porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem
Tenham mãos e não me peguem, não me toquem
Tenham olhos e não me enxerguem
E nem em pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo o meu corpo não alcançará
Facas e lanças se quebrem se o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é da Capadócia
Salve, Jorge”
Claudemir / Marquinhos
Zeca Pagodinho cantando
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