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Poesia da Democracia

  • Foto do escritor: portalbuglatino
    portalbuglatino
  • 30 de abr.
  • 1 min de leitura

Christina Motta
Christina Motta

“A ti, Ó Democracia”

“Venha, farei o continente indissolúvel,

Farei a mais esplêndida raça sobre a qual o sol jamais brilhou,

Farei divinas terras magnéticas,

Com o amor dos camaradas,

Com o amor de toda vida dos camaradas.

 

Plantarei o companheirismo copioso como árvores ao longo de todos os rios da América e ao longo das margens dos grandes lagos e por todas as pradarias,

Farei cidades inseparáveis, cada uma com os braços em volta do pescoço da outra,

Pelo amor de camaradas,

Pelo másculo amor de camaradas.

 

A ti, isto de mim, Ó Democracia, a fim de servi-la ma femme!

A ti, a ti estou trinando estas canções.”

Walt Whitman

 

 

“Com tanta distinção e graça tanta

Pranteia o rouxinol, que até suspeito

Haver outros milhões dentro do peito,

Tal é a dor profunda que ele canta;

 

E assim creio também que se levanta

— como certo sinal de seu direito —

O espírito, escrevendo algum mal feito

Nas ramas todas dessa verde planta.

 

Põe termo, pois, a todo diferendo,

Pois nem lamento nem mudada estância,

Azada seja, traz um fim à pena,

 

E apenas chore aquele que já sendo

Por Medusa em pedra posto, em sua cena

Não proclame seu mal, nem circunstância.”

 

Luis de Góngora y Argote

Tradução de Alckmar Luiz dos Santos



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