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“LÁ VEM ELA, DE NOVO, A GUERRA” e “2025, Odisseia no Planeta Terra” Bug Sociedade

Felícia Leirner
Felícia Leirner

“LÁ VEM ELA, DE NOVO, A GUERRA” Bug Sociedade

                  E o “amarelão Trump”, perdendo espaço entre seus eleitores, resolve entrar numa outra guerra, apoiando o seu “malvado favorito” – o Netanyahu.

                  Ando cansada das desculpas e justificativas para as guerras. Os invasores nunca são culpados. Quem leva com as bombas, mesmo quando não reage – como a Palestina – leva a culpa do mesmo jeito. O atentado terrorista em Israel foi terrível; mas o ajuntamento de crianças e mulheres em lugares que são bombardeados depois por Israel é uma atrocidade televisionada cotidianamente e vista quase que levianamente por nós, que murmuramos apenas um “coitado” e voltamos ao que estávamos fazendo. Sem nem um sinal da cruz. Nada.

                  Netanyahu, com medo de levar um chute do povo – e isso não é Bíblia, é política – quando viu que a Palestina não era mais páreo pra bancar sua estadia no governo, aumentou a aposta e puxou os Estados Unidos – mesmo sabendo que China e Rússia não vão assistir paradinhos. Que acabe o mundo, mas com Netanyahu e Trump a bordo dos seus governos – afinal, o “golpe da invenção de um suposto inimigo” e a invasão de seu território é bem conhecido do mundo porque está sendo repetido do mesmo jeito que o que já houve na Alemanha de Adolph.

                  O Papa Francisco ligava para a Palestina todos os dias. Esse novo... ainda não disse a que veio.

                  Se apropriando do que não nos pertence internacionalmente, aqui, houve políticos que se jogaram sobre a bandeira de Israel como “tapados” – ou pior – achando que nós somos “os tapados da vez”... Será que os evangélicos não perceberam que aquela Israel da Bíblia não é a mesma do Netanyahu? Que esta, a de Netanyahu, foi fundada em 1945, no final da II Guerra? E que o País foi organizado pela ONU, no pós II Guerra – todos sabem disso! Ou seja: Tem zero a ver com o povo descrito na Bíblia, no Antigo Testamento. Nada de Mar Vermelho, nada de abrir o mar no meio, nada de Tábua de Mandamentos. Nada de Moisés. Nada. Pior. Nada de Jesus, que era judeu, mas que com a sua forma de ver a religião israelita se tornou incompatível com o que se queria pregar nas sinagogas.

Jesus era um cara revolucionário, temos que admitir.

Por isso, era para os evangélicos rirem na cara do Tarcísio bancando o panaca – de novo – já tendo posado antes com o boné MAGA (Make America Great Again) – e agora “se embrulhando” na bandeira de Israel, na Marcha para Jesus.

                  Os políticos de ultra direita têm essa “veia exageradamente histriônica”, é fato. Mas não precisavam mentir e fingir até esse nível de “ridículo supremo” – é fato também. A ultra direita e sua participação algo grotesca, invariavelmente grosseira, de um grupo de pessoas que, fugindo loucamente dos fatos, insistem em assumir o que supõem estar socialmente autorizado – eles podem mostrar seus preconceitos às claras. Fazem isso tudo e na hora que a justiça chega, bate à porta, começam a negar o inegável – eles tentaram dar um golpe de estado aqui. Negar é grotesco - nega a concretude de fatos indiscutíveis porque todos fizeram as mesmas coisas. Aliás, eles as repetem, em sequência, no mundo inteiro.

                  Somos o “Respeitável Público”, gente... Ter que assistir ao mesmo “espetáculo de grossura”, em diversos países, num suceder ininterrupto de ações e discursos repetidos e “cair na mesma esparrela” é meio ridículo, até – ou como se fez no Brasil – cometeram crimes, pediram golpe de estado, destruíram nosso patrimônio histórico, feriram pessoas, filmaram pra todos verem e depois disseram um simples “oops, foi mal”. Mas não foi um esbarrão no ônibus, foi uma tentativa de golpe de estado. Não podemos normalizar que as pessoas se matem pela rua, tanto quanto não podemos normalizar ataques ao gênero feminino, negros, população LGBT, pobres e ao estado brasileiro, à nossa democracia. Usar a democracia para acabar com ela, é a mesma coisa que um parente consanguíneo ir à sua casa, aproveitar o seu parentesco com você, a mesma família, para te matar e roubar seu bem mais precioso – a sua liberdade.

                  O que vai acontecer com Netanyahu e Trump eu não sei, mas adoraria que fossem julgados, condenados e presos – já fizeram mal demais. Para o Brasil, quero, torço, desejo justiça para todos os que, ignorando a lei, aviltaram nossa democracia. Chega de regalias e perdões para os mesmos, sempre. Todos precisam entender que a justiça pede responsabilidade, senão ela responsabiliza quem a compromete, quem ataca o que está na lei.

                  Pela milésima, vez para todos, no mundo inteiro: SEM ANISTIA.

Ana Ribeiro, diretora de cinema, teatro e TV

 

“2025, Odisseia no Planeta Terra” Bug Latino

A especialista em crianças superdotadas, Jana Martínez-Piqueras, deu uma entrevista muito interessante e que deve ser assistida por quem educa, sejam pais, professores, treinadores, etc. Está aqui e é imperdível. Fala do que interessa, do que é simples mas essencial, daquilo que devemos cuidar e devemos fazer. Fazemos muitas vezes coisas muito erradas pensando que estamos fazendo algo maravilhoso. Tente ver porque é um tempo que não vai perder. Mesmo se já somos mais velhos e se já temos um currículo e experiências que levam a sociedade a dar muito valor ao que somos e pensamos, mesmo assim, temos sempre algo a aprender. E precisamos estar disponíveis para atualizar comportamentos, pensamentos, decisões, escolhas.

 

Pode parecer que eu estou inventando, mas a verdade é que neste momento milhares de pessoas tentam diminuir a sua solidão com amigos IA (aplicativos de inteligência artificial que substituem os amigos). São gentis, educados, não são agressivos, sabem ouvir, são pacientes, confiáveis, entre outras qualidades que os seres humanos de verdade nem sempre possuem. Talvez a parte que faz mais diferença é que são previsíveis enquanto que os seres humanos estão ficando cada vez mais imprevisíveis e perigosos. Replika, Anima, Dippy, Character AI, HiAI Chat, PolyBuzz, são alguns. São extremamente viciantes porque parecem perfeitos.

 

E se lhe pagassem para não fazer “nada”? No Japão existe pelo menos um homem que seu trabalho é acompanhar mulheres a lugares sociais que elas preferem ir acompanhadas – restaurantes, parques, festas, viagens, turismo. Principalmente depois da pandemia, perderam o contato com amigos, colegas, conhecidos e agora recorrem a este “serviço”. Não acredita? Está aqui.

 

Todos os anos desaparecem umas 90 mil pessoas, no Japão. Algumas voltam passado alguns anos e outras não – parecem não querer ser encontrados – os “jouhatsu”. Existem mesmo empresas que os ajudam a desaparecer. São várias as razões: dívidas, problemas familiares, pressão social, dificuldades emocionais, atividades ilícitas, etc. Mudam seu nome, seu endereço e seu trabalho. Começam do zero e no Japão é possível porque a lei no Japão protege a vida privada dos cidadãos. Mais aqui.

 

E para terminar por hoje para não os assustar muito, deixo os “hikikomori”, japoneses que decidiram que não voltam a sair de casa. Um fenómeno dos jovens, que passou a ser de todas as idades e agora está a estender-se aos aposentados em larga escala o que está a deixar o Japão sem saber o que fazer para resolver a situação. Para além de toda a problemática implícita na falta de sociabilidade, começam a desenvolver enfermidades várias entre elas a depressão.

Tem mesmo uma nova profissão, das pessoas que fazem companhia por algumas horas diárias, ou semanais, ou mensais, a estas pessoas. Outras mesmo são contratadas para tentarem tirar estas pessoas de casa por alguns minutos ou horas, por dia, semana, mês. Quer saber mais? Aqui.

 

O mundo que conhecíamos não é mais o mundo que vivemos. E nem falei uma palavra sobre como se vira o mundo de “cabeça para baixo” como pessoas como Trump, Putin, Bolsonaro, Netanyahu  sabem fazer tão bem.

Ana Santos, professora, jornalista


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1 comentário


Geraldo Cohen
Geraldo Cohen
24 de jun.

Jesus nunca foi judeu, nasceu na Galiléia, Palestina, lugar de filisteus. O fato de ter sido apresentado ao Templo não o define como judeu, pois, filisteus também faziam Brit Mullah ao tempo de Jesus.

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