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  • Maria Porto, Portugal

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…a vida recomeçava eterna, e na escrita cruzava os vértices das folhas para que todas as palavras encontrassem espaço… …o tempo, filtro de significados, rubricava de azul as sombras para que a transparência dos dias breves prosseguisse luz, enquanto a cidade era montra da terra nua a redesenhar-se no mapa… …as vozes, em temporadas contidas, teciam rascunhos e espaços abertos de espelhos sem fim… e um livro nascia, libertado do repouso… …algumas palavras ainda faziam eco para que a primeira página as acolhesse… até perderem o sentido por se desgarrarem das outras… mas seriam colhidas mais à frente, como frutos outonais!…

MARIA PORTO in EXCERTOS, 02/10/2017


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