Com o Bug vamos a tantos lugares diferentes, nunca experimentados e muitas vezes surpreendentes. Pode contar que Peter Evans se apresentando com a Orquestra de Jazz de Matosinhos é um desses lugares. Nem vou falar pessoa/pessoas porque a gente faz mesmo uma viagem interior por melodias não comuns, mas com extrema harmonia.
É incrível nós termos sido capazes de sair de músicas totalmente marcadas, como os grandes clássicos todos pra evoluirmos na direção da criatividade absoluta, tudo em poucos anos – 2 séculos? E se sabemos de onde vem a base do domínio do instrumento, sabemos também hoje do virtuosismo, do inesperado, da curva escura que nos coloca cara a cara com a surpresa total da arte – de novo “in natura”, em sua plena expressão criativa.
Peter Evans é um som difícil. A gente precisa acostumar a nossa cabeça condicionada pelos sons do mundo a quebrar tudo pra conseguir ver o que ele tem a dar. E nossa, ele e a Orquestra de Jazz de Matosinhos deram “SHOW”!
Pra quem está acostumado a ir aos shows pra “tirar o pé do chão” e jogar energia pra cima, Peter Evans é um convite pra chacoalhar a mente e sair do concerto novinha em folha. Vibrante, super rítmico, sensacional, adorei, foi 10!
Ana Ribeiro, Diretora de televisão, cinema e teatro
Peter Evans, trompetista e compositor norte-americano, referência do jazz mais experimental e a Orquestra Jazz de Matosinhos juntos pela primeira vez.
Parabéns à Casa da Música por mais um desafio, uma inovação e um novo caminho. Espaço cultural de destaque mundial e um orgulho para quem é português e do Porto.
Parabéns à Orquestra Jazz de Matosinhos pela sua competência, ousadia e contínuo movimento em direções inesperadas. Vinte anos de um caminho aventureiro e honroso e com muito ainda para concretizar. Medalha de mérito cultural e com uma nova casa, como sempre desejou e como sempre mereceu. A Câmara Municipal de Matosinhos permitindo e concretizando sonhos. Uma honra para Portugal e Matosinhos.
Peter Evans um explorador das várias possibilidades de som, às vezes esgrimindo, discutindo, confrontando, inventando diálogos entre sons e pensamentos. Por vezes, procurando os seus limites “pulmonares”, de persistência e de mergulho no desconhecido. Muitas vezes parece uma luta e diálogo consigo mesmo. Especialista em improvisação livre - colisão de composição e desempenho.
Um exímio conhecedor do instrumento musical que usa sempre até às últimas possibilidades. Capacidade pulmonar e respiratória de um atleta. Simplesmente impressionante.
“Acho que me foi ensinado trompete para eu ficar longe de encrencas. Entrei na música primeiro e o trompete foi algo secundário. Toquei numa orquestra e foi aí que fiquei fascinado pela composição. Achei semelhante ao cubo de Rubik, pelas várias possibilidades de chegar ao resultado ou a vários resultados e também me fazia lembrar Jazz que eu já ouvia – Coltrane, Powell. A partir desse fascínio, o instrumento musical apenas virou uma plataforma para eu explorar música.”
Peter Evans
Peter, como todos nós, procura uma forma de comunicar e interagir. De se descobrir, transformar, amadurecer, se surpreender com os outros e consigo mesmo. De fazer amigos. Apenas o faz com o trompete e de forma inigualável.
“Todos os mestres de improvisação têm uma técnica insana. É essa habilidade que lhes permite fluir pelo desconhecido.” Peter Evans
Como acontece consigo e com quem o ouve.
O BUG Latino agradece o profissionalismo, gentileza e cortesia dos bilhetes, da Casa da Música, particularmente Cândida Colaço Monteiro. Muito gratas
Ana Santos, professora e jornalista
Site da Orquestra Jazz de Matosinhos
“Um final de tarde diferente e inovador, foi animado e promovido pelos músicos da Orquestra de Jazz de Matosinhos e pelo Peter Evans.
Peter, que tem um estilo musical "diferente" para quem não o quiser chamar de "ÚNICO", contagiou os músicos da orquestra com essa forma tão própria de mostrar que um instrumento não esta restrito apenas as notas clássicas que conhecemos mas sim, é um Mundo de sons e tons diferentes e únicos.
A Orquestra contagiada, mostrou a sua capacidade de uma forma excelente, mostrou pelas mãos dos seus músicos a sua qualidade e capacidade de inovar tal como Peter Evans faz com o seu Trompete.
Um espetáculo marcado pela diferença, ousadia, inovação e auto-superação, que deleitou os amantes de música que se encontravam na sala Suggia da Casa da Música.”
Rúben Resende
"Assistir ao concerto de Peter Evans e a Orquestra Jazz de Matosinhos, foi poder constatar que o artista principal elevou ao extremo e ao limite, o que seria expectável ouvir de um Trompete. Foi também notória, a adaptação da Orquestra ao artista e vice versa, o que fez com que houvesse uma perfeita harmonia/sintonia musical de ambos os intervenientes. Para que tal funcionasse na perfeição, há que realçar as condições proporcionadas pela Casa da Música mais concretamente a sala Suggia."
Delfim Resende