A primeira coisa que me ocorreu quando ouvi os foles soprando, soprando é que a energia do ritmo que eles traçam poderia facilmente ser combinada com a pulsação do Olodum, aqui da Bahia – uma sugestão aos produtores! Com o desenrolar a gente nota uma personalidade totalmente latina, que poderia ser confundida com um início de tango argentino, tal a força que é emitida, uma força sensual, um fogo.
Muitos brasileiros se sentem um pouco íntimos de Morelenbaum por causa de Caetano e nos acostumamos com o som do ciello, marcando uma vibração que vai direta pro coração. Unir isso à voz não enfraqueceu nada – deu mais vida à tudo e criou novos sentidos e percepções ao que é o usual. Muitas vezes temos uma tendência a não ver o que é a raiz; mas quando olhamos bem entendemos que o folclore nasce de um enorme comprometimento com a arte e com as raízes. E os Danças Ocultas as mostram, claramente. Tem uma força ali. A força da história. A coisa mais incrível da globalização é podermos ver como tudo se harmoniza, que a beleza da vida é nos vermos mestiços. E a arte? A arte faz isso, é um dos melhores veículos que temos para falar do assunto, apontar o assunto. E talvez, talvez – nos fazer discernir melhor que o que somos, podemos ser melhor – se compartilharmos quem somos. Show!
Ana Ribeiro, diretora de televisão, cinema e teatro
Danças Ocultas. 4 amigos virtuosos de Águeda tocando acordeão diatónico – concertinas. Um quarteto com mais de 20 anos de carreira – maio de 1989 – com uma comprovada genialidade técnica e artística de cada um dos 4 membros - Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel. Os 4 também são os compositores – criam em oficina. Cada um com gosto musical diferenciado, procuram que o resultado final seja elegante, refinado e que agrade a todos e ao público. Uma dança de respirações, dança de anjos, dança de ritmos, dança de fados, alegrias e tristezas. Se prepare para embalar por dentro, quando eles tocam. Músicos incríveis que marcaram um espaço bem seu, colaboram e colaboraram com alguns dos melhores em Portugal e no Mundo. Desta vez, juntos com Dora (voz) e Jaques Morelenbaum (violoncelo). Uma maravilha!
Mais um orgulho português.
Ana Santos, professora e jornalista
"Na sala Suggia da Casa da Música,os Danças Ocultas, um grupo de música contemporânea e muito ecléctico, com os seu jogos de som, de ritmo e de uma harmonia forte entre si, conseguiram criar numa sala de grande dimensão, um ambiente muito intimista e acústico, envolvendo emotivamente e criando uma alegria contagiante entre o público presente e os próprios músicos e cantores de várias nacionalidades presentes no palco.
Sem dúvida, a música é uma linguagem universal que nos aproxima a todos, sem diferença de crenças ou raças. Sublime."
David Geraldes
"Ontem a magia aconteceu na Casa da Música num encontro onde estiveram presentes os 4 elementos do DANÇAS OCULTAS e mais alguns músicos e cantores convidados.
Das conversas intimistas entre as concertinas e acordeões à partilha com teclas, bateria e o violoncelo de JAQUES MORENBLAUM viveram-se momentos inesquecíveis....que só as vozes de Dora MORENBLAUM e Carminho conseguiriam enriquecer ainda mais. O público não "perdoou" que o concerto chegasse ao fim e tivemos direito a mais música e novamente de uma envolvente canção de Carminho."
Carmo Mascarenhas
Agradecemos a gentileza e profissionalismo de UGURU Produções, em particular a Fátima Mineiro.
Honradas pela cortesia dos bilhetes. Muito gratas
http://www.uguru.net/artista/dancas-ocultas/