
Baseado na vida real, NONNA’S tem todos os ingredientes para ser imperdível – com exceção de Vince Vaughn, que não me faz embarcar nas histórias que defende, é incrível. “Noves fora”, é uma história que de tão fofa, nem parece pertencer a vida real ou que aquele restaurante exista em Nova Iorque, com NONNA’s. Acreditem ou não, na vida real tem mais de 20 avós do mundo inteiro que se revezam naquela cozinha maravilhosamente familiar.
Parece incrível que a América consiga dar esse tipo de oportunidade a criatividade – nem sei como essa ideia incrível não seja brasileira. Talvez pelo fato de que somar forças não é uma coisa que seja muito estimulada, que tenha uma política de incentivo ou algo assim...
O fato é que a história da vida real brilha, enquanto que a ficção guarda alguns problemas com a forma como a direção lidou com a narração, com a organização dos fatos na criação da trama. Mas isso nem de longe ofusca a beleza da ideia, das saudades, do amor. É, sem dúvida, um filme de mulheres – as verdadeiras sustentadoras da história. Lorraine Bracco um pouquinho além do que eu gostaria, mas dentro do que as pessoas imaginam ser uma “mama italiana”; Talia Shire perfeita, incrível; Susan Sarandon sendo a atriz sensacional que é, sempre.
As emoções que o filme envolve são delicadas e mornas. Nada de grandes perseguições ou mortes por atacado. Fica tudo como possível, próximo, íntimo. Eu, que morei no sul e convivi com tantas mama’s e nonna’s em Veranópolis posso atestar que rir, falar alto e comer muito fazem parte da vida, na zona italiana que está logo ali, pra nós – no sul do Brasil, em São Paulo, em tantos lugares...
É impossível não se sentir arrebatado pela doçura da história. Veja, fale da nona que você conheceu, das saudades que a morte deixa no nosso coração, de como a gente tem formas diferentes de viver o luto, a perda e de como é possível transformar dor em amor. Juntos. Todos juntos.
Ana Ribeiro, diretora de cinema, teatro e TV
Baseado numa história verídica, com uma produção, roteiro e direção fraquinhas. Uma pena. As atrizes que fazem de “Nonnas”, são famosas, mas mesmo elas estão sem direção. Uma pena mesmo. É um filme leve, interessante, bom para um domingo à tarde, junto com pipocas, mas tinha “história” para virar um filmão, candidato a Óscar.
Para quem tem história na família com cozinha, com comida, que ama cozinhar por causa de mãe, tia ou avó, é maravilhoso e tem momentos bastante emocionantes. A comida da avó, a comida da mãe, as memórias que acompanham essas comidas. Lindo e triste ao mesmo tempo.
Saber que existe o restaurante, nesse mesmo lugar, que todos os dias vem uma Nonna de um qualquer lado do mundo para cozinhar, que tem algumas Nonnas que permanecem, que são umas 27, que até você pode ser uma das Nonnas, desde que tenha mais de 50 anos e cozinhe comida do seu país, eu diria: do que está à espera para se candidatar? E também diria: “Porque não contaram a história verdadeira, em vez de adaptarem?” A história verdadeira é muito mais interessante.
Assista e nos diga se concorda. E se não ficou (quem não fica) com a mesma vontade de fazer aquele molho de tomate de domingo? A gente até fica com água na boca e com vontade de sair do filme para a cozinha...
Ana Santos, professora, jornalista
Sinopse: Segue Joe Scaravella, que percebe que perdeu tempo como solteiro em um emprego sem saída e anseia por uma segunda chance, então abre um restaurante e contrata um grupo de avós como chefs.
Direção: Stephen Chbosky
Elenco: Vince Vaughn, Lorraine Bracco, Talia Shire
Trailer e informações:
https://www.imdb.com/pt/title/tt28309594/
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