Sabe aqueles filmes com a cara de Hollywood? É um deles, podem ter certeza. Celebra a diferença também, como tantos outros que estão concorrendo ao Oscar, mas com aquele jeitinho comercial americano. O menino é muito fofo e fala, repisa, uma coisa que a sociedade deveria estar prestando mais atenção - porque falamos de diferenças, subdividimos populações em micro-células em busca de direitos iguais, mas continuamos insistindo em discriminarmos o que não reconhecemos?
Sem resposta, né? Pra aliviar a culpa entre direita, esquerda e centro: grandes atores podem, devem e efetivamente foram super generosos com o ator protagonista - o menino. Ver Julia Roberts, principalmente, passar sempre as bolas pro garoto brilhar foi lindo e, particularmente, deixou um filme fofo ficar muito mais bonito. Aquilo de a vida suplantar a arte? Isso, isso, isso!
Sinopse:
http://www.imdb.com/title/tt2543472/
Um menino que depois de imensas cirurgias ainda é considerado menor, feio, estranho por pessoas que nem param para pensar no que dizem e no efeito que isso tem nos outros. E no que os outros sofrem por serem assim. Nos meus anos como professora, também constato frequentemente que quando uma criança ou adolescente apresenta comportamentos extremamente preconceituosos, ele aprendeu com pessoas próximas.
Também é importante a questão colocada da outra filha que afinal nunca pode falhar, nunca parece poder precisar de atenção porque a atenção já é requerida noutro irmão muito mais necessitado.
Quando o cinema apoia as questões humanitárias e sociais, dá uma grande ajuda e todos agradecemos.