
"Fogos de Artíficio"
"Eu estava de pé sobre os ombros
Sob galáxias gigantes
Eu sonhava que estendia as mãos
Para as poder quase alcançar
Aquilo explodiu em belas flores
Em um arabesco sideral
Para fazer buquês do universo
Eu queria colher as estrelas
Fomos aos fogos de artifício
Ver estas estrelas de não muito tempo atrás
Que nascem, brilham e, em seguida, deslizam
Caindo no oceano
E isto faz as estrela do mar
Coloca nos olhos das crianças
As constelações efêmeras
E nós nos lembramos quando crescemos
No céu vibrante com música
Eu vi o nascimento de planetas
Disparar luzes fantásticas
E a queda de chuvas de cometas
Me Imaginei almirante
Tentando fazer minhas frotas voar
Tive sonhos maravilhosos
Sob estes foguetes de sucata
Fomos aos fogos de artifício
Ver estas estrelas de não muito tempo atrás
Que nascem, brilham e, em seguida, deslizam
Caindo no oceano
E isto faz as estrela do mar
Coloca nos olhos das crianças
As constelações efêmeras
E nós nos lembramos quando crescemos
Em seguida, sob o céu incandescente
Alguém amarrou meus sapatos
Vi adolescentes
Ao longe, lá embaixo, se abraçando
Isso ficou em meus olhos por muito tempo
Raias rosas e verdes
Eu vi em meu berço
Universos sobre minhas pálpebras
Nós somos como fogos de artifício
Vistos quando ficamos lá por pouco tempo
Assim temos certeza que existimos,
Para brilhar nos olhos das pessoas
Oferecer-lhe a luz
Como um meteoro de passagem
Pois, mesmo que tudo seja efêmero,
Seremos lembrados por muito tempo".
Calogero/Gioacchino Maurici
Fotografia de João Paulo Pimentel
Professor de Cerâmica na Escola Soares dos Reis, Porto, desde os anos 80.
Artista.
A Plataforma que te ajuda a Falar, Pensar, Ser Melhor.
Siga o Bug no Instagram
Comments