"Eu olho o mundo
Pelos olhos que despertam num rosto negro –
E é isto que eu vejo:
Este lugar estreito e vedado
Que me destinaram.
Olho depois os muros absurdos
Pelos olhos negros num rosto negro –
E é isto que eu sei:
Que estes muros que a opressão constrói
Terão que ir!
Olho para o meu próprio corpo
Com olhos já não cegos –
E vejo que as minhas mãos podem construir
O mundo que existe na minha cabeça.
Apressemo-nos então a encontrar, camaradas,
O caminho por achar."