"Dentre as artimanhas do racismo brasileiro, a exigência de boa aparência presente nos anúncios de emprego traz como subtexto “Negros, não se apresentem’”. Pelo pequeno eufemismo da “boa aparência” e pela sutileza do “vaga já preenchida”, mantém-se a população negra em desvantagem no mercado formal de trabalho e, ao mesmo tempo, garantem-se os melhores empregos e salários para o grupo racialmente hegemônico."
(...)
"Eu considero a luta mais justa da humanidade, que é a luta por igualdade de direitos, de oportunidades, por justiça racial e social. Estamos aqui em luta e resistência, por todas as que nos antecederam, por todas as que somos hoje e por todas as que virão”
Sueli Carneiro
filósofa, escritora e ativista antirracismo do movimento social negro brasileiro.
A Arte de ÓGBÁ
Nascido em Ipiaú teve uma infância ligada a terra, brincadeira típicas do sul baiano, conectado a natureza orgânica das cachoeiras e rios da região.
Com 3 anos de idade iniciou a sua conexão em São Paulo interagindo com a rua e seus primeiros riscos aos 14 anos começou a sua jornada nas artes plásticas, passou por coletivos de arte adquirindo experiências conceituais e evoluindo a sua habilidade artística.
Sempre visitou os avôs e a família na Bahia se reconectando a vida de Ipiaú e regando a alma baiana, conceito marcado em suas obras ao longo de sua carreira.
A cultura africana sempre presente em suas representações resgata seu caráter, origem e personalidade, eternizando através da arte o seu ser.
O processo criativo para o Ógbá vem a frente a sua execução, pela sensibilidade aos aspectos sociais e pessoas da grande cidade evoca um cardume de ideias e somado a sua habilidade pratica cria uma atmosfera rica e constante, bebendo de fontes caóticas culturais e refletindo em sua contemporaneidade.
Todas as 2feiras e 5feiras, Exposição de artes plásticas
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