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Poesia de Cecília Meireles


Parece que ler e escrever são coisas que rendem nota, mas na realidade são ferramentas que a escola – pelo menos teoricamente – nos ensina a usar e dominar. E, ao dominarmos a leitura e a escrita deveríamos voar ao ler poesia – são os “Picassos” e “Da Vincis” das letras, afinal – mas cada vez menos pessoas parecem olhar pra Castro Alves “com gula”.

Também é por isso que “tomamos bombas” seguidas no PISA (Programe for International Student Assessment) e estamos lá no final da fila, junto com países como Brunei e Colômbia – não sabemos usufruir da leitura. Mas, se a gente começar a usufruir da leitura, um pouquinho por vez, quem sabe a ferramenta começa a ser usada? A Fernanda Montenegro, pra interpretar suas personagens na TV, no teatro e no cinema precisa fazer qual coisa bem? Ler. Então, pra deixar sua imaginação voar, você precisa do quê? Pra imaginar um tempo, sentir o amor lhe doer o peito, acender de desejo, chorar uma saudade, você precisa de uma coisa diferente? Não. Precisa apenas ler.

O Bug então vai começar a colocar no Bug Blog poesias. De qual poesia você gosta? Qual poeta? Quer nos ajudar? Escolher uma poesia? Escrever uma poesia? Não sei. Você pode tudo isso. Mas, mais do que tudo, você pode ler as poesias. Alto, de preferência. Pra sua namorada, namorado, namoradx. Porque a poesia é como um toque, são como letras táteis que você percorre com a sua imaginação até ver o que o poeta imaginou, o que ele sentiu.

Pegue as pequenas, vá aumentando o tamanho, a dificuldade. Pegue poesias de homens e depois as de mulheres, compare a forma como elas falam com você. Mas coma poesia, durma poesia, vista poesia, seja poesia. Talvez a minha geração não tenha percebido que a gente pode ser poesia e por isso o mundo ficou assim – sem graça. Ache a graça. E, certamente – uma das graças do mundo é sentir poesia.

ANA RIBEIRO

"Não te aflijas com a pétala que voa: também é ser, deixar de ser assim. Rosas verá, só de cinzas franzida, mortas, intactas pelo teu jardim. Eu deixo aroma até nos meus espinhos ao longe, o vento vai falando de mim. E por perder-me é que vão me lembrando, por desfolhar-me é que não tenho fim."

Cecília Meireles


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